terça-feira, 14 de abril de 2009

O Embarque


No momento da partida, do embarque, a euforia, a emoção e a expectativa de todos. O que teriamos pela frente. Haviam noticias de repressão pelo caminho, mas a orientação era contemporizar. Os bloqueios que viriam, eram para dificultar a viagem e intimidar os estudantes. Foi um pouco mais que isso.
Mas na cabeça do pessoal estava a musica de Paulo Cesar Pinheiro:
"O que o muro separa uma ponte UNE"..."de repente, olha eu de novo/que medo você tem de nós, olha ai..." E já não era mais Pesaddelo, mas um sonho que se sonha junto, que no conceito de Raul Seixas, passa a ser realidade.
E a realidade exigia comemoração, fogos e alegria da partida, afinal estavamos, como operários da politica, indo reconstruir o que o regime militar achava ter demolido.

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